11 de Fevereiro de 2011

Agora pede-me, com aquele olhar terno, para que eu venha.

No tom sente-se a questão que não é capaz de colocar directamente: "porque vens tão poucas vezes?"

Não pergunta, mas consegue dizer tantas coisas que juntando vai lá dar.

Entendo-a e também gostaria de ir mais vezes, como quem quer estar com o novo amor todos os dias. Sim. Pelos pais também se sente essa vontade louca de estar junto. A distância dá o seu contributo às relações que outrora foram difíceis.

"Não posso", respondo a contra-gosto.

É estranho dizer "não posso", mas foi ela quem criou essa independência, esse sentido de responsabilidade, de pessoa ocupada que leva tudo até onde pode, porque até ao fim... não sei o que é até ao fim e parece muito definitivo.

Mas hoje quem quer o colo é ela. Procura-o de uma maneira muito torpe, difícil de decifrar, contudo possível.

publicado por Praiamorena às 23:11

06 de Junho de 2009

Ontem dizia que tinha pensado em escrever num sítio novo, por sentir que há relatos que podem não estar relacionados directamente com o Mãe Preta.

Mas no fundo o que se precisa é de uma folha de papel, não importa de que bloco é que ela sai.

Esta telinha também serve para os desabafos.

 

Faz já muito tempo desde a primeira vez compreendi que o sentimento de solidão tem grande afinidade com o de ingratidão.

Porquê? Pelo simples facto de me sentir mais sozinha quanto mais gente tivesse à volta.

Este é um assunto recorrente, passe por que fase passar este é um tema que vem sempre à baila, pelo menos no meu pensamento.

 

A conversa desta vez surgiu com uma amiga que está a sentir o mesmo. E o desabafo fez desvanecer um pouco essa sensação. Somos demasiado exigentes quando queremos que a nossa companhia seja uma e nos apareçam todas menos ela.

 

Mas nada como um suspirar a seguir a outro.

 

Hoje conto os dias e percebo que estou mais receptiva. É mais fácil para lidar com os restantes dias. Nem sequer é por drama, mas é mesmo porque em cada sítio que vamos procuramos referências.

Não encontrá-las deixa-nos desorientados.

É como se eu não tivesse poder. Não pudesse dominar nada.

 

Mas, hoje há receptividade.

Isso conta... cá vou eu, até amanhã!

publicado por Praiamorena às 09:32

04 de Junho de 2009

Alguém perguntou por mim há mais de um mês já. Eu pensei que já ninguém viesse aqui.

As histórias da mamã não terminaram.

A Treza sabe o que não me traz cá, além desta preguiça absurda.

 

Mas hoje, a milhas de distância do meu habitat...ia dizer natural, mas hesitei.

Habitat natural é onde estou agora.

Habitat habitual - passo a redundância é onde vivo há anos.

 

E hoje lembrei de vir aqui porque queria abrir um novo espaço para novos desabafos.

Mas vi que afinal há quem me queira encontrar por aqui mesmo, então, por enquanto aqui fico, por aqui vou devaneando.

 

Para não fugir muito à regra deste bloco de notas (falsas, ou melhor, escassas) deixo o relato de um acontecimento real.

 

Estou longe de casa como já tinha referido e num desses passeios para matar o tempo comi um bife estragado.

O resultado como se pode imaginar foi uma intoxicação alimentar.

É um mal-estar que se deseja a muito poucas pessoas, só àquelas que o nosso coração ressentido acredita que devemos desejar!

 

Assustei algumas pessoas, entre as quais família, amigos e colegas de trabalho mas acabou por passar.

 

A minha querida mãe, preocupada comigo, como é normal de uma mãe ligou-me:

 - Como te estás a sentir?

 - Bem, pelo menos melhor.

 - Ah pois, ainda bem. Estavas a dar trabalho à tua colega, coitada!

 

Realmente ela tem razão: padeço de uma intoxicação, passo um dia completo a pensar que vou desta para melhor e a pobre da minha colega a ter que aturar isto tudo?!

Não se admite.

 

publicado por Praiamorena às 22:08

25 de Outubro de 2008

O meu mundo gira em volta de um senão muito forte, aqui me encontrei, descobri e me perdi!

publicado por Praiamorena às 11:03

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As histórias andam sempre aqui, a vagar pela mente...
Olha! a Praia Morena voltou :) Já tinha saudades d...
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